terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Caminhos


Às vezes as pessoas se perguntam porque o seu "caminho" está tão difícil, ou monótono, ou triste, ou qualquer coisa que não alegre, qualquer coisa que não colorido, qualquer coisa que não vida.
Mas é que esquecem que tudo tem um momento certo para acontecer. É como se um belo dia você acordasse e visse um caminho lindo à sua frente, caminho que antes não era percebido, mas não o caminho todo...apenas o começo, como um lindo jardim, cheio de lindas rosas perfumadas, cheio de encantos. Só é possível visualisar um pouco desse caminho, mesmo porque não teria graça se fosse possível vê-lo completamente.
Você pode até não querer tomar caminho nenhum, por um bom tempo. Ficar um tempo "estacionado". Mas é que esse jardim é tão lindo, tão meigo, ele atrai. Ele te mostra que a vida pode valer a pena e se você o segue, vê que pode mesmo...e vale.
Não é legal parar a vida e ficar pensando como teria sido se tivesse ou não acontecido isso ou aquilo. O que importa é o passo que você vai dar em meio à incerteza. O que realmente importa é que você viva intensamente o que há pra viver, sem medo de ser feliz, sem medo de se entregar. Sim, nem sempre as rosas do jardim vão estar tão lindas, nem sempre elas vão estar. Mas todo caminho é assim mesmo, em alguns momentos temos que plantá-las e cuidar pra que elas cresçam lindas e firmes, como sempre.
A gente cuida do nosso caminho. E o reconhecemos como "nosso caminho" quando percebemos que estamos felizes como nunca, mas como para sempre queremos estar.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Felicidade

O amor e a felicidade andam juntos. Hoje tenho a plena certeza disso. Tenho certeza também de que muitas vezes nos preocupamos em procurar a felicidade desesperadamente em coisas e/ou pessoas, sem perceber que ela é a coisa mais simples que há neste mundo. Ela está dentro de nós. Somos nós que a damos vida. É tão simples que é só olhar em volta e pensar quantas pessoas te fazem sentir puro, único e especial*? E por que não pensar também quantas pessoas você faz sentir puras, únicas e especiais? Sim. A felicidade é um conjunto, uma combinação de fatores, mas não tem segredo, nem complicação...ao contrário, é simples. Basta você se dispor a amar as pessoas que estão à sua volta. Amar traz felicidade. E sentir que este amor é recíproco é a perfeição.
Assim, creio que muitas pessoas se sentirão puras, únicas e especiais...inclusive você.

*frase retirada do filme Marley & Eu

domingo, 26 de setembro de 2010

[Re]começar

Acho que pode até parecer meio "deprê" isso aqui, ou meio egoísta...sei lá, mas acho que se você está num momento que exige um recomeço...assim como eu, também irá se identificar. Essa música é tão linda, calminha...relaxante. Apesar de não ser fã da banda, nem de reggae, me encantei.

♪ A vida é agora, vê se não demora...pra recomeçar.
É só ter vontade de felicidade, pra pular. ♫
(Do Lado De Cá - Chimarruts)

É um momento de recomeçar, para mim.
Fazer mudanças na vida nem sempre é fácil, essas mudanças quase sempre são difíceis...dolorosas, mas muitas vezes são necessárias e, no futuro, certamente veremos que foi melhor ter a coragem de reconhecer que algo estava errado e começar do zero, para ser feliz.
Ah...a música é toda linda! Se puder, ouça! ;)




sábado, 25 de setembro de 2010

Desculpas

A alguns poucos, mas bons, leitores que frequentam este singelo blog...venho pedir sinceras desculpas por tê-lo abandonado. Contudo, acho que não abandonei só a ele neste tempo todo...mas a mim mesma, se é que dá pra entender isso. Mas enfim, aos poucos vou voltar a escrever aqui, pois é uma boa forma de expressar o que estou sentindo.
Obrigada a quem visita sempre, a quem vem de vez em quando e a você que vem aqui pela primeira vez.
Abraços ;)

terça-feira, 4 de maio de 2010

Mãe,

04 de Maio de 2010 

Mãe,

Sei que é meio antiquado escrever cartas, mas sei também que herdei muitas características suas e umas delas é preferir cartas a e-mails...são bem mais pessoais, bem mais sentimentais, bem mais. Portanto, reservei um tempinho da minha vida para escrever-te, já que você reservou sua vida inteira para mim, mas estou longe e não poderei chegar a tempo de desejar-te um feliz dia das mães!
Esse tempo que estou passando aqui na fazenda está me fazendo muito bem, me fez refletir sobre algumas coisas, repensar outras...e no fim das contas, ao olhar para a minha filha lembro-me de ti, mãe. Lembro-me de todos os cuidados, incentivos, críticas sempre construtivas...tão necessárias, elogios, conselhos, cascudos, algumas discussões e muitos momentos de companheirismo. Lembro-me disso tudo e hoje, só hoje, entendo plenamente tudo o que fez por mim. Todos os sacrifícios e todas as coisas de que teve que abdicar para dar-me toda a atenção do mundo nos meus primeiros anos de vida...além de todo o amor que sempre dedicou a mim mesmo quando crescida.
Quantas saudades sinto de ser paparicada por você. Não sei por que, já que me mima até hoje. Deve ser porque estamos separadas por duas semanas, mas parece uma eternidade!
Hoje, que realizei o sonho de ser mãe, entendo cada passo teu. Entendo o que é dar a vida por alguém, o que antes eu sinceramente não acreditava que fosse possível. Entendo seu instinto de defesa, de mãe coruja, de cuidado. E é por isso que tudo o que você foi para mim, eu pretendo ser para ela: O ponto de referência, A inspiração.
Ao escrever essa carta, ela está aqui em meus braços dormindo feito um anjo e eu só babando, procurando traços que me façam lembrar você, e ela tem, muitos. Estou com muitas saudades de ti, logo que puder estarei de volta para dar-te aquele abraço imenso de sempre!
Feliz dia das mães, mas que todos os seus dias sejam muito felizes sempre...como você fez com que fossem os todos os meus até este momento! 

Amo-te imensamente e eternamente, meu anjo real, minha mãe! 


Com todo o amor e carinho do mundo,
G.



sexta-feira, 30 de abril de 2010

Essencialmente guerreiras

Mulheres
De tantas personalidades distintas,
cada uma com suas particularidades,
tem sempre um ponto em comum:
a coragem.

Umas são delicadas,
suaves,
sutís,
sensíveis.
Outras são "duronas",
imperativas,
escandalosas,
fortes.
Outras ainda, são um pouco de tudo:
médica,
psicóloga,
advogada,
professora,
dentista,
cozinheira,
madame,
esposa,
[...]
mãe.

Para "convencer" que são capazes,
exercem, tantas vezes, duplas ou triplas jornadas.
Pareceria desumano,
se não fosse típico da mulher.
Ela não faz por obrigação,
faz porque gosta de ter o controle
e sabe que tem o controle.

Alguns não reconhecem seu valor,
mas não viveriam, sequer um minuto, sem ela.

Muitas não nasceram para "Amélia",
outras tantas, são "amélias" por natureza,
e todas são, essencialmente, guerreiras.

domingo, 25 de abril de 2010

Essência


Não me julgues pela aparência, não meu bem.
Ela não diz quem sou.
Resume-se a uma capa que demonstra gosto e algumas escolhas, mas não o caráter.
Cansei-me de preconceitos. Quem você pensa que é?
A maneira de vestir-me te choca? 
Precisas ver o que anda acontecendo nesse mundo.
Assim verás que uma roupa, não é nada.
Meu cabelo é radical, mas tenho coração.
Sim, claro! Tenho sentimentos. Como você.
Grito quando estou feliz, embebedo-me quando estou triste. Ou vice-versa.
Sou diferente de você? Que bom. Não esperava que fôssemos iguais.
Apenas respeite-me. É o que espero de você.
Não fuma? 
Tudo bem, sem problemas. Mas eu fumo, tem problema?
Respeito a sua opinião, não sinta-se constrangida.
Não sou má influencia. 
Depende do ponto de vista? Sim, depende.
Mas vamos conversar mais. Conheça-me.
E tire suas próprias conclusões.
Sou essência, não importo-me com o que aparento.
Há tantas aparências, elas enganam.
Parece cliché, mas enganam.
Sou paciente, vou convencer-te...sou "gente boa".
Também não gostei muito do seu visual,
Mas o que tenho a ver com isso?

sábado, 24 de abril de 2010

Nostalgia



Dez anos após o que aconteceu, por incrível que possa parecer, só tive uma notícia de Jessica, eu a recebi hoje. Uma verdadeira amiga, mas que não sabia realmente que fim tinha levado...ou se haveria algum "fim". O que sabia era que depois daquela última conversa, ela sumiu e não mais me procurou.
Há algum tempo, escrevi uma carta endereçada à Jess. Não a enviei. Para onde enviaria? Sinto saudades da nossa amizade.

Jess,
   Amiga, há tempos que não dá sinal de vida. Todos os dias penso em você, apesar de que várias coisas hoje estão diferentes em minha vida, hoje há responsabilidades...compromissos. Quase não paro em casa, mas nem assim deixo de me perguntar diariamente onde está você. Guardei o nosso segredo, mas você não cumpriu a sua parte no trato...ainda não entendi porque fez isso comigo.
   Naquela manhã, como em várias outras, estávamos bêbadas após uma noite de balada como outra qualquer que passamos juntas. Mas aquela manhã foi diferente. Sim, sem dúvidas foi. Ao ver uma casa abandonada no caminho, você parou o carro e disse que queria entrar para conversar. Apesar de estar bêbada, lembro bem da conversa.
    — Mari, preciso ir embora daqui.
    — Como assim Jess? Ir embora?
    — Sim, talvez eu passe um tempo longe da cidade...mas por aqui não tem condições de eu ficar.
    — Mas por que isso agora?
    — Acho que coloquei tranquilizante demais na bebida do Eduardo. Na festa, ele não queria largar do meu pé e tudo bem, um dia eu gostei dele, mas não aguento mais essa obsessão...ele tem crises de ciúme, me agride e eu já não sei mais o que dizer aos meus pais. Acho que o matei. Mas eu realmente quis fazer isso.
    — Não Jessica! Fique. Ninguém vai poder dizer que foi você. Estávamos em uma festa!
    — Mari, não posso correr o risco, desculpa...mas eu tenho que ir agora, peço que você não conte nada a ninguém. Sei que não vai contar. Não sei o que vou fazer, não consigo olhar para mim mesma no espelho. Vou pegar um dinheiro em casa e "cair no mundo".

Depois dessa conversa, fomos embora...discutimos em vão no carro, mas você me deixou em casa. Disse que mandaria notícias e que depois que essa situação se tranquilizasse, voltaria.
Na mesma manhã, recebi a notícia de que Eduardo foi encontrado desmaiado na festa, foi socorrido, mas tarde demais. É, você tinha razão. Você o matou. Não poderia alegar legítima defesa, no momento ele não estava te agredindo e nem tinha a intenção. Você teve razão em fugir. Acho que faria o mesmo, mas não da maneira que fez.
As investigações não foram muito longe...até porque ninguém sabia muita coisa sobre ele, além do que, ele era estrangeiro...vivia de lugar em lugar e a família dele nunca procurou saber nada...creio que nem saibam que ele está morto. Ele nunca dava notícias mesmo.
Seus pais te procuram até hoje...a polícia não mais. Não sei como não a encontraram, mas enfim, não encontraram. Mas creio que você esteja em algum lugar desse mundo. Se voltasse, eu te perdoaria com certeza. Não há como apagar tudo o que passamos juntas. Você deve ter algum motivo para não mais ter mandado notícias. Ainda a espero. Um dia lerá esta carta e neste dia, vamos estar juntas recordando coisas boas e ruins de um passado distante.

           Com amor,
                       Sua eterna amiga, Mariana.

Jessica enviou-me uma carta. Seus pais me entregaram. Agora mora em Portugal e tem uma linda família. Disse que nunca conseguiu esquecer o que fez e que há algum tempo entrou em contato com a sua família, mas pediu que eles continuassem a procurar por ela e não dissessem a ninguém nada sobre o seu reaparecimento. Eu reconheci a sua letra, o mesmo garrancho de sempre.
Ela me magoou, mas de certa forma, entendo. Agora tenho para onde enviar minha carta. Acho que manteremos contato e entenderei essa história direito.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Vento no litoral


"De tarde quero descansar,
Chegar até a praia e ver
Se o vento ainda está forte
Vai ser bom subir nas pedras
Sei que faço isso pra esquecer
Eu deixo a onda me acertar
E o vento vai levando tudo embora"
Compositor: Dado Villa Lobos
*Ouvindo Legião Urbana* 

Muito prazer,

As tardes que eles passaram juntos, foram inesquecíveis. Para eles e para mim. Se dissesse que nunca vi histórias de amor como essa, estaria mentindo. Felizmente, histórias semelhantes à esta existem. E cada uma delas merece ser contada.
Namoro de infância, nunca ninguém achou que ia muito longe, mas foi. Conheciam-se desde pequenos e aos poucos, se apaixonaram. Aos quatorze, começaram um namoro sério. Eles sempre se encontravam na pracinha do bairro, e ficavam num banco em baixo de uma imensa árvore. A cada dia trocavam lembracinhas. Coisas da adolescência? Não, coisas do amor. Ele fazia tudo por ela. E ela certamente daria a vida por ele.
Aos vinte, casaram. Tiveram dois lindos filhos e eu ainda os acompanho diariamente. Estou presente não só nessa história, mas também em outras tantas, nunca tive uma contabilidade exata. E ainda assim, é encantador saber que mesmo quando há uma chata rotina, mesmo assim eles continuam se amando e transmitindo esse amor para todos que estão por perto.
Esta é uma das histórias felizes que presenciei. Há tantas outras, felizes e tristes. Mas mesmo quando "terminam" tristemente, eu permaneço. Permaneço para que saibam que valeu a pena. Permaneço para que saibam que foi verdadeiro. Você me conhece? Sabe quem eu sou? Eu sou o amor, muito prazer. Mas eu já te conheço há tempos. Vejo que você deixou de acreditar em mim, mas realmente você não me conhece bem. E se você me conhecesse de verdade, perceberia que inúmeras pessoas passam na vida umas das outras, umas pemanecem, outras não. Ah, mas as que permanecem...merecem atenção, respeito e amor! Como é bom presenciar histórias de amor...creio que seja melhor ainda vivê-las.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Censurado!

Caro leitor,

Em determinados momentos creio que ainda não saímos totalmente da Ditadura. Somos educados para ter a noção do que DEVEMOS ou não falar - sim, porque teoricamente, somos livres e PODEMOS expressar nossas opiniões - e os que ousam e rompem as aparências, ah...esses são loucos!
Se você tem amor à vida, é melhor que feche os olhos para não ver os constantes desrespeitos dos "poderosos" a inúmeros direitos, garantidos por lei. Ah, se a lei realmente garantisse alguma coisa! Mas se ela não se faz cumprir, temos a chance de lutar para que ela valha...a lei positivada é de uma força simbólica espetacular.
Não podemos calar a boca diante da escancarada restrição à nossa liberdade de expressão. Não podemos nos vender, nos entregar à vontade de quem paga mais, meu caro!
Sejamos à favor de que as pessoas expressem o que elas realmente pensam! É triste ver uma pessoa falar coisas que não são exatamente o que elas pensam, só para manter o cargo, o "status".
Não estamos mais na ditadura, caro leitor! E onde estão as músicas de protesto nas rádios? Na maioria delas, somos obrigados a escutar as músicas sem sentido e os comentários à favor do político que às sustenta! Existe algum meio de comunicação totalmente imparcial? Não creio, mas felizmente ainda há resquícios de uma imprensa "não tendenciosa".
Por isto, meu caro, peço que reflita se algum dia você não se sentiu indignado com noticiários medíocres ou quando não, noticiários totalmente extremistas. Se a sua resposta for positiva, que bom! Você faz parte de uma minoria que busca a verdadeira democracia, a liberdade de expressão. Mas depois disso, não fique aí parado, faça a sua parte - mesmo que seja ínfima - para que aos poucos as pessoas vejam que tem direitos e que não são obrigadas a aceitar migalhas como se fossem grandes feitos.

Atenciosamente, 
                     Gabriella M.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Três palavras, sete letras

 
Para mim, Chuck Bass, uma conflito.
Para ela, Blair Waldorf, uma necessidade.
Ouvir um "eu te amo" é, muitas vezes, uma necessidade, contudo, dizer um "eu te amo" é um compromisso. Não basta só dizer, como um "oi!", se faz necessário demonstrar. Por isso que é complicado assumir qualquer coisa antes de se ter a certeza.
Ela me faz bem. Ela realmente me faz bem.
Mas isso não basta. Será que posso fazer o mesmo por ela? A vida que levo e a minha personalidade me permitem amá-la sem fazê-la sofrer? Até este momento não vejo a menor chance. Mas será que só o fato de me preocupar em não fazê-la sofrer já não é o bastante para assumir que a amo?
Não.
E eu? Como vou ficar? Como vão me ver? Ora, eu sou o Chuck Bass! Não posso me entregar de bandeja nas mãos de Blair Waldorf. Ela é esperta, fútil, perigosa. Sabe direitinho como deixar um homem aos seus pés. Não posso cair nessa!
Vamos Chuck, tome uma atitude!
Ver ela assim, com esses olhos cheios de lágrimas, quase me convence a pedi-la para que fique. Mas é melhor deixar como está. O tempo vai passar e veremos quem está com a razão.
O pedido dela...é tentador: "Diga! Três palavras, sete letras", mas não direi que a amo...não agora.
O melhor, neste momento, é deixá-la ir...deixá-la viver.


Dezoito.

[Antes dos 18.]

Ser plenamente
Realizar-me
Concretizar planos loucos
Não ter hora
Sem satisfações
Sem mais regras!
Sem mais.

[Aos 18.]

Dia feliz
Espero a minha hora
de extravasar!
Logo vai chegar.

[Dias depois.]
Nada muda
não sei por que.
Por quê?
Falta de oportunidade.
Não.
Os dias passam.
Mais responsabilidade,
Mais cobrança,
Mais chatice?
Mais chatice.

A ficha cai
como sempre, cai.
Sou a mesma.
A mesma.
Aos poucos tudo muda.
Daqui a pouco concretizarei meus planos.
Quem sabe aos 20?
É, aos 20.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

A Felicidade

Foto retirada do We♥It

Muitas vezes nos perguntamos onde é possível encontar a felicidade. Atormentamo-nos dia após dia nesta incessante caçada, tanto que a buscamos em tudo e em todos.
Em um certo momento da vida, achamos que a felicidade está escondida - como que um tesouro - em alguma outra pessoa. Mais tarde porém, temos a convicção de que é conquistando todos os bens materiais mais almejados que a "danada" vai ser mera consequência de todo este esforço. Mas não sabemos que somos eternas crianças e que na maioria das vezes em que conseguimos algo, este passa a ser apenas mais uma conquista e logo é esquecido. Isso é mais que infantil, é humano.
A maioria das pessoas diz ter a sua definição de felicidade, contudo será que esta definição é mesmo a de f-e-l-i-c-i-d-a-d-e? Dinheiro, fama, sucesso, prazer, compras, pessoas [...] Nossa! Se isto fosse mesmo a definição de felicidade...muitos estariam felizes e todos iriam ser felizes! Mas a realidade é que nem todo mundo sabe realmente o que é SER FELIZ.
Debruçar-se sobre a grama, sem nenhuma obrigação e fazer simplesmente só o que se quer, olhar o céu em um dia do seu mais belo azul, ver desenhos nas nuvens, tocar o seu violão...ou se não sabe tocar ainda, ouvir alguém que saiba e se encantar profundamente! Estes são alguns dos exemplos de pequenos atos que nos fazem sentir algo impressionantemente inexplicável: a Felicidade!
Talvez o grande enigma seja que cada um tem que perceber por si que a tão sonhada FELICIDADE está nos pequenos momentos que vivemos e nos sentimos realizados. A vida é feita de momentos, e a felicidade está em cada um desses momentos...é só valorizá-los.